No dia 20 de setembro de 1946 nascia, na cidade de São Paulo, Antônio Guilherme Ribeiro Ribas – o mais novo de quatro irmãos. Sua infância e juventude foram passadas nas ruas da Vila Mariana.

O seu pai, Walter Scheiba Pinto Ribas, havia participado da Revolução Constitucionalista de 1932 e costumava dizer que “todo homem deveria passar pelo menos por uma revolução”. Esta ideia se fixaria na cabeça de seus dois filhos mais novos, Guilherme e Dalmo, que mais tarde ingressariam no Partido Comunista do Brasil, o PCdoB.

        A mãe de Guilherme, Benedita de Araújo – mais conhecida como Dona Yaya – tinha um alto nível cultural: tocava piano, pintava e falava francês. Era bisneta do brigadeiro Manuel Rodrigues Jordão.

Este, defensor da Independência do Brasil e tido como um dos homens mais ricos do império, chegou a oferecer parte de sua fortuna para reerguer o Banco do Brasil, quando da volta de Dom João VI para Portugal. Mas, isso era coisa de um passado longínquo para a família Ribas.

        Na segunda metade da década de 1960, quando estudante do Colégio Estadual Brasílio Machado, Guilherme começou a atuar no movimento secundarista. Eleito presidente do grêmio, teve uma importante atuação junto às escolas da região, incentivando a criação de grêmios onde eles ainda não existiam.

Rapidamente, devido às suas inúmeras qualidades, foi indicado para a presidência da União Paulista dos Estudantes Secundaristas (UPES). Isso ocorreu no XV Congresso daquela entidade, realizado no Crusp (Conjunto Residencial da Universidade de São Paulo) em junho de 1967.

        O nome de Guilherme unificou todas as correntes da esquerda, apesar de ser ligado a uma organização política com pouca expressão no movimento estudantil paulista: o PCdoB. No entanto, existe uma polêmica sobre as razões que levaram a tal indicação.

Darcy Nogueira, liderança do Colégio Estadual Doutor Octávio Mendes (CEDOM) e um de seus companheiros de diretoria, afirmou que Guilherme foi indicado à presidência, justamente, por ser “o único apartidário com relevância no movimento secundarista”.

Dalmo, um dos irmãos de Guilherme, contudo, afirmou que a sua militância comunista era anterior à realização do congresso da UPES. Ele mesmo o teria recrutado entre 1966 e 1967. O erro dos seus companheiros era compreensível, pois a sua situação de militante comunista, além de recente, era mantida no mais absoluto sigilo. Afinal, estávamos sob uma ditadura.

        Naquela mesma época Guilherme e Dalmo participaram de um curso político-militar, ocorrido em São Vicente (SP) e comandado por Osvaldo Orlando da Costa (o Osvaldão) e pelo jornalista Armando Gimenez.

“Na casa, onde ocorreu o curso, estavam Lúcio Petit da Silva, Jaime Petit da Silva, eu e meu irmão. Não era um grupo muito grande, talvez umas 15 pessoas (…). Tinha também muita doutrinação, a parte ideológica: como se comportar na prisão etc. Inclusive, o partido publicou um livrinho de várias páginas:

‘Como se conduzir diante da repressão’. Isso era muito estimulado, para que viéssemos a ter um comportamento correto diante da repressão. Mas, mesmo assim, a gente morria de medo”, declarou Dalmo.

        Segundo Darcy, a diretoria que Guilherme presidia “era um saco de gatos de partidos políticos. Além de Ribas (…) havia o Massafumi da Dissidência na época; o Marquinhos, ligado ao PCB, que depois encontrei com dificuldade de locomoção, moído pela tortura; o Serginho do PCdoB (…); um colega, de cujo nome não me lembro, filiado à Quarta Internacional trotskista; e eu da AP (Ação Popular). Era uma diretoria formada por uma ampla coligação, e possivelmente pela pouca idade de seus membros, sem disputas e cisões do movimento universitário”.

O movimento secundarista, embora mais unido, sentiu também os reflexos da divisão da esquerda estudantil brasileira. Fernando Cardim de Carvalho, outro ex-dirigente do CEDOM, apresentou o quadro das principais correntes que atuavam nos colégios de São Paulo.

Escreveu ele: “O CEDOM foi um dos colégios que mais se envolveu no movimento estudantil em 1968. Só o extinto Colégio de Aplicação rivalizava conosco.

O CEDOM estava sob a influência da Ação Popular (AP) maoísta (nós dizíamos ‘de linha chinesa’). O Colégio de Aplicação era de linha cubana. O Grêmio deles era presidido, por, vejam só, Pérsio Arida, e tinha gente como o Aloísio Mercadante”.

        Essas disputas tiveram impacto na relação desses grêmios com o presidente da UPES. O próprio Fernando contou um pouco sobre isso: “Durante o primeiro semestre as relações não eram fáceis, porque os estudantes do CEDOM seguiam uma orientação diversa daquele do grupo do qual Ribas fazia parte. No meio do segundo semestre, porém, houve uma aproximação entre os dois grupos e passamos a reconhecer sua liderança”.

Possivelmente, os conflitos com os membros da Dissidência e da POLOP-VPR tenham sido maiores e mais prolongados. Fernando, no site do CEDOM, também falou sobre um comício relâmpago realizado no Largo da Penha no qual foi o “segurança” do presidente da UPES. O problema é que Ribas era maior e bem mais forte do que ele: “Levando-se em conta que a principal função de segurança num comício relâmpago é correr solidariamente, até que eu não era tão inadaptado assim”.

        José Dirceu, que conheceu Guilherme nas assembleias do Crusp e nas manifestações de rua, o descreveu como “um rapaz amigo, brincalhão, mas muito aguerrido, que cultivava e se entusiasmava com o bom combate e a boa discussão”. Esta descrição foi confirmada por Cardim numa entrevista dada à jornalista Amira Camargo: “Ribas era uma pessoa extremamente simpática e bem humorada.

Na verdade, a simpatia pessoal dele compensava a baixa, na verdade baixíssima penetração de seu grupo político no movimento secundarista de então. Alto, forte, de voz forte, era um orador muito bom e convincente no papel de presidente da UPES”.

        Guilherme foi um dos porta-vozes do movimento estudantil naquele tumultuado ano de 1968. Entrevistas com ele podem ser encontradas, inclusive, no combativo Correio da Manhã do Rio de Janeiro. Na edição de 15 de agosto afirmou que uma passeata que se realizaria três dias depois ocorreria “com ou sem polícia”. No dia 3 de setembro, no mesmo jornal, disparou: “A ditadura no dia 7 de setembro iria demonstrar sua força, ostentando o seu aparato de repressão que serve para sustentar as classes privilegiadas.

O povo não deverá prestigiar esta manifestação dos ‘gorilas’ a serviço do imperialismo americano. Dia 7 de setembro é o dia da Pátria e, portanto, um dia de luta pela liberdade e para isso seria necessária a violência popular”. Por tudo isso, um atento policial, infiltrado no movimento, escreveria aos seus chefes: “Ribas desempenha na sua coletividade estudantil posição de destaque semelhante àquelas notadas da parte de José Dirceu e Catarina Meloni nas áreas universitárias”.

        Como Guilherme havia anunciado dias antes, os estudantes paulistas tentaram fazer uma manifestação de protesto contra a ditadura em pleno desfile de Sete de Setembro. Novamente, ele estava à frente dos seus companheiros.

A sua missão era chegar próximo do palanque, abrir uma bandeira brasileira e fazer uma manifestação de protesto. Mas logo que começou a distribuir os panfletos foi preso, pois já estava sendo monitorado pelos órgãos de repressão. Com ele foram presos mais 17 estudantes, entre os quais Catarina Meloni. A ousadia custou-lhe trinta dias de prisão. Foi solto graças a um habeas corpus impetrado pelo seu próprio pai, Mário Ribas.

        Estávamos às vésperas da abertura do famoso 30º Congresso da UNE, que se realizaria em Ibiúna. As notícias que chegavam à direção do PCdoB não eram das melhores. Mais de quatrocentos delegados se reunindo clandestinamente num tranquilo sítio no interior paulista parecia uma temeridade.

Os dirigentes comunistas discutiram se Guilherme deveria ir ou não. “Eu consultei o Diógenes Arruda. Ele era muito duro, muito duro, e eu falei: ‘estou consultando para saber se é correto mandar um companheiro que acabou de sair da cadeia pra uma situação que é complicada’.

Arruda foi inflexível e disse: ‘prisão não foi feita pra cachorro, se tiver que ser preso, que seja preso!’. Então dei a instrução. A gente nunca discutia instrução e levamos a coisa pra frente”, declarou Dalmo Ribas.

 De Ibiúna ao Tiradentes

Dois dias depois de libertado, lá estava Guilherme representando a UPES no congresso da UNE. Era a crônica de uma morte anunciada. A polícia irrompeu violentamente no evento e centenas de participantes foram presos. Augusto Petta, um dos delegados, contou como foi essa segunda prisão: “Caminhamos vários quilômetros até chegar a um gramado amplo em que nos ordenaram que sentássemos a fim de que os comandantes da operação identificassem outras lideranças de expressão nacional.

Quando um dos do que comandavam a operação identificou Guilherme Ribas, disse mais ou menos o seguinte: ‘Você não tem jeito mesmo, seu Ribas, foi preso entregando panfletos no Desfile de 7 de setembro (…) foi solto na véspera desse Congresso da UNE.

Hoje, três dias depois de ser solto, já é preso novamente. Você é um caso perdido’”. De fato, felizmente, ele era um caso perdido. No dia seguinte, os jornais estamparam a foto de Guilherme, ao lado de José Dirceu, sendo transportados para o Presídio Tiradentes.

        Desta vez a prisão seria mais longa. Ele foi acusado – ao lado de José Dirceu, Vladimir Palmeira e Luís Travassos – de ter sido um dos principais responsáveis pela realização do congresso. Foram denominados pela imprensa como “o grupo dos quatro”.

A repressão não se deu nem ao trabalho de explicar como Guilherme poderia organizar qualquer coisa estando na prisão. Além do mais ele nem era universitário. Esse é mais um episódio daquilo que o irreverente jornalista Sérgio Porto chamou de FEBEAPA (Festival de Besteira que Assola o País). Guilherme foi condenado a um ano e seis meses de prisão.

        O novo habeas corpus impetrado – e que já havia servido para libertar a maior parte dos presos de Ibiúna poucos dias antes – foi atropelado pela decretação do Ato Institucional número 5, em 13 de dezembro de 1968. Guilherme e as principais lideranças universitárias – como Dirceu, Palmeira e Travassos – continuariam presos.

Ele fez uma verdadeira “via-crúcis” pelos cárceres da ditadura: Presídio Tiradentes, Forte de Itaipu na Praia Grande, Delegacia de Polícia da Vila Mariana, Quartel do Batalhão de Caçadores do Município de São Vicente, Casa de Detenção de São Paulo, Quartel de Quitaúna e, novamente, Presídio Tiradentes. Foram ao todo 18 meses de prisão – ou seja, cumpriu a pena toda.

        Quando ocorreu o sequestro do embaixador norte-americano em setembro de 1969, Guilherme estava no Presídio Tiradentes.

Aqui, novamente, existe um ponto obscuro em sua história. Dynéas Aguiar, um antigo dirigente nacional do PCdoB, afirmou que a direção do Partido chegou a ser consultada sobre a inclusão do nome de Guilherme Ribas na lista dos que deveriam ser libertados em troca do embaixador.

A decisão partidária foi a de não incluí-lo na lista, pois ele estava prestes a ser libertado e logo poderia ser reintegrado à luta revolucionária no país. Esta mesma versão foi confirmada pelo seu irmão.

O professor Daniel Aarão Reis falou que se lembrava – ainda que vagamente – deste episódio. Mas, Paulo de Tarso Venceslau – outro dos arquitetos do sequestro do embaixador – disse categórico que isto nunca aconteceu. Declarou: “Durante a elaboração da lista e até mesmo antes dela, o nome de Ribas não era cogitado porque ele estava para ser solto a qualquer momento. Ninguém entendia por que ainda se encontrava preso”.

        Seja lá como for, no final de 1969, Diógenes Arruda e Paulo de Tarso se juntaram a Guilherme numa das celas do Presídio Tiradentes. “A cela onde ficaram presos foi a mesma na qual esteve Monteiro Lobato e por isso mesmo herdou o seu nome”, esclareceu outro “hóspede” involuntário do Tiradentes: o jornalista Alípio Freire.

        Paulo de Tarso nos contou um pouco da sua convivência com Guilherme: “Durante todo tempo em que estivemos presos mantivemos um bom relacionamento. Diferente foi o relacionamento com Arrudão, sempre marcado por altos e baixos, porém com muito respeito”. Continuou ele: “Na época, minha organização – ALN – tinha críticas ao PCdoB, considerado uma variante chinesa do reformismo soviético. (…) Como não sabia da iniciativa em Goiás e Sul do Pará, eu achava que o discurso de Arruda não passava de retórica. Difícil foi ter de engolir que Ribas saiu da prisão e seguiu logo depois para a área rural. Ninguém imaginava que aquilo pudesse acontecer”.

        Guilherme foi, finalmente, libertado em abril de 1970. Possivelmente tenha sido o último preso de Ibiúna a sair do cárcere. Imediatamente, entrou na clandestinidade. Primeiro foi para uma fazenda da família em Limeira (SP) e depois seguiu para Duque de Caxias, baixada fluminense.

Antes de embarcar para o seu destino de guerrilheiro nas matas do Araguaia, fez uma última reunião com a família. Naquela noite afirmou: “voltarei à frente de uma revolução ou não voltarei”. Era assim que muitos filhos e filhas se despediam da família naqueles tempos sombrios.

 Lutando e morrendo no Araguaia

Guilherme chegou a Xambioá no sul do Pará em outubro de 1970. José Genoino, seu companheiro do movimento estudantil, que havia desembarcado alguns dias antes, afirmou: “Com a chegada dele, veio a necessidade de abrir outra casa; não havia condição nem era bom morar todo mundo na mesma casa.

Ele já começou a trabalhar em função de abrir um castanhal para nós (…). O castanhal ficava numa zona deserta, onde se podia ter mais liberdade de movimento”. O local passou a ficar conhecido como “Castanhal do Zé Ferreira”, nome pelo qual era conhecido na região.

        Ribas passaria a compor o Destacamento B, comandado pelo legendário Osvaldão. Cada destacamento, por sua vez, se dividiria em três agrupamentos menores. Um deles seria dirigido pelo jovem guerrilheiro secundarista “Zé Ferreira”.

Mudaram-se para o castanhal – constituindo uma das bases guerrilheiras –, além de Guilherme, o casal mineiro Idalísio Soares Aranha Filho (Aparício), Walquíria Afonso Costa (Walk); o cearense Antônio Teodoro de Castro (Raul); o carioca Ciro Flávio Salazar de Oliveira (Flávio); e o operário paulista Manuel José Nurchis (Gilberto).

        Foi ali que o Destacamento B, contando com a presença de João Amazonas, comemorou a passagem do ano – entre 1971 e 1972. Glênio Sá, um dos guerrilheiros, descreveu a cena: “A programação começou logo cedo com a preparação de uma emboscada (…). O resultado foi um veado mateiro morto por Osvaldão para a nossa festa, que ia ter também polenta, feijão, arroz, carne seca, caititu, palmito de babaçu e muito leite de castanha-do-pará.

Entramos no local da festa, o Osvaldão na frente com o mateiro sobre os ombros, em fila indiana, cantando a Internacional. Foi emocionante. Tio Cid (João Amazonas) quando ouviu o hino dos proletários saindo de dentro da floresta cantado por um bando de homens armados virou um menino traquinas, saltando no terreiro da casa (…). Cinco minutos para a meia-noite nos perfilamos com as armas empunhadas e saudamos a chegada do ano-novo com tiros para o alto. Éramos vinte pessoas”.

        O Exército entrou na região no dia 12 de abril de 1972. O Destacamento B só veio a receber a notícia quatro dias depois. Naquele instante a frase que mais se ouvia entre os guerrilheiros era: “Chegou a hora!”.

Guilherme envolveu-se em alguns combates. Em julho de 1972, por exemplo, participou do grupo que tentava restabelecer contato com o Destacamento C e acabou se encontrando com tropas do Exército. O médico João Carlos Haas Sobrinho (Juca) foi baleado, mas sobreviveu. Idalísio não teve a mesma sorte.  Perdeu-se do grupo, foi encontrado e assassinado pela repressão.

        Guilherme morreu na terceira – e última – campanha militar contra os guerrilheiros, iniciada em outubro de 1973. O relatório de Ângelo Arroyo, um dos comandantes da guerrilha, afirma que ele foi visto pela última vez num combate ocorrido em 29 de novembro de 1973. O seu grupo acampou para descansar e foi surpreendido por tropas inimigas.

No tiroteio que se seguiu morreu Adriano Fonseca (Chico). Dois outros guerrilheiros, Jaime Petit e Guilherme, desapareceram. Segundo um Dossiê do Exército, Guilherme teria morrido em 19 de dezembro de 1973. Ou seja, quase 20 dias depois de ter sido visto pelos seus companheiros.

        Um morador da região contou para o historiador Romualdo Pessoa o que sabia sobre a morte de Guilherme: “O Zé Ferreira foi morto lá na Santa Cruz, esse eu não vi (…) quem me contou foi um cabo, o cara chorou porque não queria fazer isso (…). Ele matou no fogo cruzado”.

No entanto, a distância entre o seu desaparecimento em combate e o registro oficial de sua morte indica que ele pode ter sido aprisionado e depois executado. Prática adotada pelas Forças Armadas naquela fase da luta contra a Guerrilha. Nos arquivos do Major Curió, algoz dos guerrilheiros, foi encontrada a seguinte anotação sobre Ribas: “Morto em 12/1973. Sua cabeça foi levada para Xambioá”.

        O seu corpo jamais foi entregue à família nem ao menos foram reveladas as condições de sua morte. José Dirceu, seu companheiro de movimento estudantil, declarou: “Infelizmente, Antônio Ribas está na vergonhosa e dolorosa lista de desaparecidos políticos, na verdade, morto pela ditadura. Deixou, porém, um legado de luta, honra e persistência em nome da liberdade e da democracia, frutos que, hoje, são colhidos por toda a nação”.

        * Augusto César Buonicore é historiador, secretário-geral da Fundação Maurício Grabois e membro do Comitê Central do PCdoB.

Fontes

         Agradeço pelas informações sobre Antônio Guilherme Ribas fornecidas por José Dalmo Ribas, Paulo de Tarso Venceslau, Alípio Freire, Fernando Cardim, José Dirceu, Ricardo Azevedo, Romualdo Pessoa, Daniel Aarão Reis.

       Agradeço também à jornalista Amira Camargo por nos ceder a entrevista que fez com Fernando Cardim.

        Os depoimentos de Darcy Nogueira e Fernando Cardim sobre Guilherme e o movimento secundarista em São Paulo foram extraídos do sítio do CEDOM.

       Dossiê sobre Ribas e auto de prisão, do Deops.

Bibliografia

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