Memória viva
Alguém bate à porta. “Entre.” Entra o jornalista Luis Weiss. Vem da outra margem do rio e o atravessou a montante, como boi de piranha. Não é um sonho, é memória viva. Estamos no começo de outubro de 1975,
Alguém bate à porta. “Entre.” Entra o jornalista Luis Weiss. Vem da outra margem do rio e o atravessou a montante, como boi de piranha. Não é um sonho, é memória viva. Estamos no começo de outubro de 1975,
Combater a corrupção e derrotar o comunismo: esses eram os principais objetivos que fermentavam os discursos nos quartéis, às vésperas do golpe que derrubou o governo João Goulart, em março de 1964. A noção de corrupção dos militares sempre
Na década de 1970, os índios da tribo Parkatêjè, localizados hoje na Terra Indígena Mãe Maria, no município de Bom Jesus do Tocantins, sudeste do estado do Pará, eram explorados como escravos na coleta de castanha-do-pará. A comercialização do
A queda do Molipo (Movimento de Libertação Popular), também chamado de Grupo da Ilha ou Grupo dos 28, teria se iniciado com a prisão, em Pindorama (à época Goiás, hoje Tocantins), do médico, treinado em Cuba, Boanerges de Souza
A jornalista francesa Marie-Monique Robin fez um documentário interessante: Esquadrões da morte: a escola francesa. De acordo com seu trabalho de garimpagem científica, aprendemos que a França formou a verdadeira escola de tortura tipo exportação. O terreno de aprendizagem
Eu tinha 12 anos quando do assalto ao Moncada, 16 no desembarque do Granma, 18 quando os guerrilheiros entraram, vitoriosos, em Havana. Os homens de minha geração tivemos a sorte de coincidir, no tempo, com a Revolução Cubana. Que
Santiago – O ministro especial Mario Carroza decidiu semana passada abrir processo contra dois coronéis aposentados da Força Aérea do Chile (FACH), apontados como responsáveis pelas torturas que tiraram a vida do general Alberto Bachelet – pai de Michelle,
Buenos Aires – O ex-ditador Jorge Videla disse que o ex núncio apostólico Pio Laghi, o ex-presidente da Igreja Católica da Argentina Raúl Primatesta, e outros bispos da Conferência Episcopal assessoraram o seu governo sobre a forma de manejar
Paris – “Uma vez na habitação e com a ajuda dos oficiais, agarramos Bem M’Hidi e o penduramos de tal maneira que pudesse parecer um suicídio”. A prosa do veterano general Paul Aussaresses não brilha pela originalidade, mas sim
Paris – “A tortura é eficaz, a maioria das pessoas não aguenta e fala. Depois, da maioria dos casos, nós os matávamos. Por acaso isso me colocou problemas de consciência? Não, a verdade é que não”. O autor dessa